Mesmo com a queda de 0,8% no volume de vendas do comércio varejista em maio, resultado apresentado nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, mais facilidades e menor custo para a aquisição de crédito, além da sustentação do crescimento da massa salarial, tendem a manter as vendas do comércio varejista no campo positivo daqui pra frente.
A análise é da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para a entidade, mesmo com as vendas seguindo um ritmo abaixo que o esperado inicialmente, o segundo semestre ainda pode apresentar uma leve recuperação da demanda doméstica, refletindo ainda mais os efeitos dos estímulos fiscais e monetários dados a partir do ano passado.
“Esperamos que o comércio varejista apresente crescimento em torno de 8% em 2012”, afirma Bruno Fernandes, economista da Confederação. Ele aponta que o crescimento de 1,5% do grupo “Veículos e motos, partes e peças” refletiu parcialmente a adoção da isenção de IPI, fato que deve impactar com maior intensidade o resultado do grupo em junho, segundo indicadores antecedentes já divulgados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
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